sábado, 26 de abril de 2014

Lista de monstros gregos que você não gostaria de encontrar

Pégaso - Pégaso é um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa. Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Havendo feito brotar com uma patada a fonte Hipocrene, tornou-se o símbolo da inspiração poética. Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, que em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus fez com que ele derrubasse seu cavaleiro, que morreu devido à grande altura. Zeus o recompensou transformando-o na constelação de pégasos, de onde deveria dali em diante ficar à serviço do deus dos deuses.


Hidra - A Hidra era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar. A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento. A cada cabeça da Hidra que era decapitada, surgiam duas no lugar. Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles.


Minotauro - O minotauro era uma criatura metade touro, metade homem. Ele habitava o centro do Labirinto, uma elaborada construção erguida para o rei Minos de Creta, e projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho, Ícaro especificamente para abrigar a criatura. O sítio histórico de Cnossos, com mais de 1300 compartimentos semelhantes a labirintos, já foi identificado como o local do labirinto do Minotauro, embora não existam provas contundentes que confirmem ou desmintam tal especulação. No mito, o Minotauro eventualmente morre pelas mãos do herói ateniense Teseu.


Medusa - A Medusa, na mitologia grega, era um monstro ctônico do sexo feminino, uma das três Górgonas.Era filha de Fórcis e Ceto. Quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em pedra. Ao contrário de suas irmãs Górgonas, Esteno e Euríale, Medusa era mortal; foi decapitada pelo herói Perseu, que utilizou posteriormente sua cabeça como arma, até dá-la para a deusa Atena, que a colocou em seu escudo. Na Antiguidade Clássica a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado para afugentar o mal conhecido como Gorgoneion.


Equidna - Equidna, era uma criatura monstruosa da mitologia grega, com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante, como um titã. Por isso era á única capaz de se unir com o horrendo Tifão. Vivia numa caverna no Peloponeso ou na Síria. As tradições divergem bastante quanto à sua origem. Segundo Hesíodo era filha de Forcis e Ceto, e portanto neta de Ponto e Gaia. Em outras versões seria descendente de Tártaro e Gaia ou ainda de Crisaor e Calírroe. Nas versões mais conhecidas, Equidna, em função da própria monstruosidade, casou-se com o horrendo deus Tifão, tornando-se a “mãe de todos os monstros”.


Tifão - Tifão, é um deus da mitologia a quem imputavam os gregos a paternidade dos ventos ferozes e violentos. Era filho de Gaia e de Tártaro. No sincretismo com o mito egípcio de Osíris, Tifão era identificado com o gigante Seb, responsável pela seca do Nilo e deus da morte, e que por inveja da fecundidade daquele o matara, sendo vingado por seu filho Anúbis identificado com Apolo. Junto à esposa Equidna foi pai de vários dos monstros que povoam as aventuras de heróis e deuses, como o Leão de Neméia, combatido por Hércules, a Hidra, a Esfinge, dos cães Ortros e Cérbero.


Esfinge - A esfinge na mitologia grega era um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo, uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equidna. A esfinte tinha a forma de um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:

Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”
Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.

Quimera - Quimera é uma figura mítica caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas, sendo portanto, uma fera ou besta mitológica. De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente – e o gigantesco Tífon. Outras lendas a fazem filha da Hidra e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Criada pelo rei de Cária, mais tarde assolaria este reino e o de Lícia bafejando fogo incessantemente, até que o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la.


Leão de Nemeia - O leão de Neméia é uma criatura da mitologia greco-romana que habitava a planície de Neméia, na Argólida, aterrorizando aquela toda a região. A terrível fera não podia ser morta por um homem normal e todos os que tentavam enfrentá-lo ficavam completamente aterrorizados pelo seu rugido, que podia ser ouvido a quilômetros de distância. Além disso, arma alguma podia penetrar o couro do animal, e todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados. A origem do Leão da Neméia é controvertida. Segundo algumas versões, era tido era filho de Tifão e Equidna. Outras lendas o dão como fruto da união de Equidna e seu próprio filho Ortros, o cão de duas cabeças. Outra versão é de que seria filho deCérbero com Quimera, e portanto neto de Tifão e Equidnae.


Cérbero - Na mitologia grega, Cérbero era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do submundo, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem. A descrição da morfologia de Cérbero nem sempre é a mesma, havendo variações. Mas uma coisa que em todas as fontes está presente é que Cérbero era um cão que guardava as portas do Tártaro, não impedindo a entrada e sim a saída. Quando alguém chegava, Cérbero fazia festa, era uma criatura adorável. Mas quando a pessoa queria ir embora, ele a impedia; tornando-se um cão feroz e temido por todos. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero saindo vivos do submundo foram Héracles, Orfeu, Enéias e Psiquê.


Parcas - Na mitologia grega, Parcas, ou as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens. As Moiras eram filhas de Nix (ou de Zeus e Têmis). Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras. O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.


Centauros - Na mitologia grega, os centauros são uma raça de seres com o torso e cabeçahumanos e o corpo de cavalo. Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos. Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.


Ctónicos - Na mitologia grega, o termo ctónico designa ou refere-se aos deuses ou espíritos do mundo subterrâneo, por oposição às divindades olímpicas. Por vezes são também denominados “telúricos”. Enquanto termos como “divindade da terra” têm implicações mais amplas, os termos khthonie e khthonios têm um significado mais técnico e preciso em grego, referindo-se antes de mais nada à forma como se ofereciam sacrifícios ao deus em questão. No culto ctónico típico, o animal vítima era massacrado num bothros ou megaron. No culto aos deuses olímpicos, pelo contrário, a vítima era sacrificada sobre um bomos elevado. As divindades ctónicas também tendiam a preferir as vítimas negras sobre as brancas, e as oferendas eram normalmente queimadas inteiras ou enterradas em vez de ser cozinhadas e repartidas entre os devotos.


Helíades – As Helíades, na mitologia grega, eram as filhas de Hélio, o deus que conduzia o Sol diante de Apolo. De acordo com algumas versões de seu mito, eram três: Egialeia, Egle e Etéria. De acordo com outra, seriam cinco: Hélia, Mérope, Febe,Etéria e Dioxipe. Seu possível irmão, Fáeton, morreu após tentar conduzir a carruagem de seu pai (o Sol) pelo céu; incapaz de controlar os cavalos, acabou despencando das alturas. As Helíades entraram em luto por cinco meses, e os deuses as transformaram nos choupos, e suas lágrimas em âmbar. Algumas fontes dizem que suas lágrimas teriam formado o rio Erídano.



Ninfas - Na mitologia grega, ninfas são qualquer membro de uma grande categoria de deusa - espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, ver também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da luxúria dos sátiros. Em outros resumos as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas. São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza. Ninfa deriva do grego nimphe, que significa “noiva”, “velado”, “botão de rosa”, dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques,florestas, prados e montanhas. São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes. Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero como as mais ancestrais das ninfas. Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades descendem de Urano. Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza, as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas.


Nereidas - Na mitologia grega, as Nereides eram as cinquenta filhas (ou cem, segundo outros relatos) de Nereue de Dóris. Nereu compartilhava com elas as águas do Mar Egeu. Nereu, um deus marinho mais antigo que Neptuno, era filho de Pontos, era descrito como um velho pacato, justo, benévolo e sábio que representava a calma e serenidade do mar. Já Dóris era filha de Oceano e de Tétis, sendo uma das três mil Oceânides. As Nereidas eram veneradas como ninfas do mar, gentis e generosas, sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Por sua beleza, as Nereidas também costumavam dominar os corações dos homens. São representadas com longos cabelos, entrelaçados com pérolas. Caminham sobre golfinhos ou cavalos-marinhos. Trazem à mão ora um tridente, ora uma coroa, ora um galho de coral. Algumas vezes representam-nas metade mulheres, metade peixes. O único relato onde elas prejudicam os mortais consta do mito de Andrômeda. Segundo o mito, elas exigiram o sacrifício de Andrômeda como punição pelo fato de Cassiopeia, mãe da jovem, ter alegado ser mais bela que as Nereidas.


Oceânides - Nas mitologia grega e romana, as oceânides são as ninfas. Coroadas de flores, elas acompanham, durante os cortejos, a concha de Tétis, sua mãe. As Oceânides são as ninfas dos fundos inacessíveis do mar e do Oceanus, seu pai. Algumas, nas lendas, distinguiram-se, tais como Clímene, esposa do titã Jápeto, e Dione, amante de Zeus.


Plêiades - Na mitologia grega, as plêiades eram filhas de Atlas e Pleione. Cansadas de serem perseguidas pelo caçador Órion, pediram a Zeus que as transformasse em umaconstelação. As plêiades são: Electra, Celeno, Taigete, Maia, Mérope, Asterope e Dríope.


Sátiros- Sátiro, na mitologia grega, era a entidade da natureza com o corpo metade humano e metade de bodes. Equivale ao fauno da mitologia romana. Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais. Na mitologia dos povos gregos, os sátiros são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno ou cabrito, pequenos chifres na testa, narizes achatados, lábios grossos, barbas longas e órgãos sexuais de dimensões bem acima da média – muito freqüentemente mostrados em estado de ereção. Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dioníso), além de copularem com mulheres e rapazes humanos, cabras e ovelhas.
Caos

Os gregos conheciam diversas lendas sobre a origem do Cosmo. Homero considerava o titã Oceano a origem dos outros deuses; em outras doutrinas, em elementos recolhidos em testemunhos tardios, mencionavam Nix como o princípio de todas as coisas.
Caos  foi considerado por Hesíodo como a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos Deuses, também conhecidos como Deuses primordiais.
É difícil estabelecer a natureza de Caos, pois ela sofreu várias interpretações e mudanças. Inicialmente era tido como o ar que preenchia o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser visto como mistura primordial dos elementos.
Seu nome tem origem no verbo grego  χαίνω que significa "separar", "ser amplo". Significando o espaço vazio primordial. O conceito que conhecemos hoje, de desordem, confusão, só seria atribuído a divindade mais tarde, pelo romano Ovidio.
Todavia Caos, seria para os gregos o oposto de Eros, significando, corte, rachadura, cisão ou separação, e Eros o principio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).
Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e uma divindade rudimentar capaz de gerar.
Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas divindades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos.
Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras, deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais:
  • Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.
  • Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
  • Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.
Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse. Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.
Ferécides de Siros (séc. VI), por sua vez, sustentava que Zeus, Crono e Gaia haviam existido sempre e, portanto, não teria ocorrido propriamente uma criação. De qualquer modo, para os gregos todas as forças que haviam atuado no momento da criação eram, em qualquer uma das versões conhecidas, essencialmente divinas.
Genealogia dos deuses antigos.
Hecatonquiros


Este
 nome era dado a três gigantes, filhos de Gaia e Urano. O seu nome significa "cem mãos", sendo consequentemente dotados de cinquenta cabeças.Na revolta dos Titãs (também filhos de Urano e Gaia), os três irmãos - aquele que era chamado de Briareu pelos deuses (também denominado de Egéon pelos homens), Gies (ou Giges) e Coto - lutaram ao lado de Zeus e ajudaram os habitantes do monte Olimpo (olímpicos) a escorraçar os Titãs para o Hades,juntamente com os Cíclopes.

Uma outra versão indica também que os Hecatonquiros teriam participado neste combate mas que seriam habitantes humanos da cidade macedónica de Hecatonquíria.
Conta-se também que Briareu poderia ter pertencido também à fação contrária,a dos Titãs. Este hecatonquiro numas interpretações desposa Cimopoleia, filha de Poseidon, como agradecimento da sua lealdade na luta contra os Titãs;noutras permanece com os seus dois irmãos como guarda destes no Hades.
A nereide Tétis chamou Briareu para ajudar Zeus, quando Poseidon, Hera Atena o tentaram amarrar.                                                                                   






Ciclope

Um ciclope, da mitologia grega, e romana, posteriormente, era um membro de da raça original de gigantes, caracterizado por um único olho no meio da sua testa, e seu nome significa “olho redondo”. Segundo a mitologia, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus, o capacete de invisibilidade de Hades, e o tridente de Poseidon, que foram usados para derrotar os Titãs. Na “Teogonia” de Hesíodo, Zeus liberta três ciclopes, filhos de Urano e Gaia, do amaldiçoado e escuro abismo de Tártaro, o mundo inferior, na mitologia grega. Os ciclopes são citados em muitas histórias e mitos heroicos da mitologia grega, porém com origens muito controversas.
Essencialmente, esses seres fantásticos são distribuídos em três diferentes espécies, ou raças: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares, Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia, uma região montanhosa na costa sudoeste da Ásia Menor. Vários antigos autores gregos e romanos escreveram sobre os ciclopes. Hesíodo descreveu-os como três irmãos que seriam os gigantes primordiais. Todas as outras fontes de literatura sobre os ciclopes descrevem o ciclope Polifemo, que viveu 

Os Urânios: Segundo a mitologia grega, os primeiros ciclopes foram Arges, Brontes e Estéropes, sendo eles filhos de Zeus (Urano), o grande senhor dos céus, e Gaia, a deusa representante da Terra. Devido à força descomunal de seus filhos, Urano decidiu aprisionar todos eles no interior da Terra, em Tártaro. Gaia ficou, então, profundamente triste e nervosa por ter seus filhos aprisionados no mundo inferior, e fez com que todos os seus filhos titãs iniciassem uma guerra contra Zeus, junto aos Titãs, que também eram filhos de Gaia e Zeus, para tomarem o poder do pai. Os Titãs conseguem vencer a guerra, porém os ciclopes são aprisionados novamente no Tártaro. Acabaram por se tornar escravos dos deuses Zeus, Poseidon e Hades, sendo sempre libertados temporariamente para serem usados como armas nas guerras contra Cronos e os outros Titãs. Além disso, eram ótimos ferreiros, e foram responsáveis pela concepção das armas desses deuses: os raios e trovões e Zeus, o tridente de Poseidon, e o Elmo do Terror, de Hades, capaz de produzir o efeito da invisibilidade. Esses primeiros ciclopes foram mortos por Apolo, quando esse teve seu filho, o médico Asclépio, morto por Zeus.
Os Sicilianos: Essa raça de ciclopes é retratada na Odisseia de Homero, como sendo criminosos gigantes e arrogantes, que habitavam uma região ao sudoeste da Sicília. Costumavam provocar o terror nos agricultores, quando invadiam as plantações em busca de comida, como frutas, ou até mesmo carne humana. Esses ciclopes eram considerados selvagens, moravam em cavernas, com suas famílias, que recebiam a mesma educação com ênfase na selvageria e violência. Homero dizia que nem todos os Ciclopes possuíam apenas um olho, mas apenas Polifemo, o mais importante dos ciclopes, filho de Poseidon e da ninfa Teosa. Os poetas Virgílio e Eurípedes escreveram que o poder dos ciclopes era tão assustador, que quase toda a Sicília era capaz de ouvir o som de suas marteladas, quando estavam trabalhando em suas forjas.
Os Construtores: Apesar de também serem incrivelmente fortes, esses ciclopes eram conhecidos por sua mansidão. Trabalham na construção de edifícios, realizando tarefas que nenhum homem era capaz de fazer, por causa de sua altura e força. A eles, foi dado o crédito pela construção das cidades de Tirinto e Micenas.




Gigantes


Os gigantes foram gerados por Gaia, deusa primordial da terra, e Tártaro, o abismo, para derrotar Zeus, pois enfureceu-se quando ele prendeu os titãs no Tártaro. Os gigantes podiam ser mortos se atacados por um deus e um mortal simultaneamente. Os gigantes são:
  • Tifão: Pai-de-Monstros, Gigante da Tempestade.
  • Alcioneu: Criado para se o por a Hades/Plutão. Morto por seu sobrinho-neto, Herácles.
  • Porfírion: Rei dos gigantes. Criado para se opor a Zeus/Júpiter. Ferido por seu sobrinho Zeus com um relâmpagos e uma flecha por seu sobrinho-neto Herácles.
  • Agrios: Apanhou até a morte por suas três sobrinha-netas, as Moiras, com clubes de bronze.
  • Clítio: Criado para se opor a Hécate/Trívia e drenar sua energia. Foi imolado por sua sobrinha Hecate com tochas de fogo.
  • Encelado: Opunha-se a Atena/Minerva. Morto por sua sobrinha-neta, Atena, e enterrado sob o Monte Etna, como Tifão, na Sicília.
  • Efialtes do Aloadae: Opunha-se a Dionísio/Baco. Morto pelos sobrinhos Apolo e Herácles com flechas.
  • Eurito: Morto pelo sobrinho-neto Dionísio com sua pinha derrubado tirsos.
  • Gration: Opunha-se a Artêmis/Diana. Assassinado por sua sobrinha-neta, a deusa Artêmis com suas flechas.
  • Hipólito: Opunha-se a Hermes/Mércurio. Morto por seu sobrinho-neto Hermes com sua espada e usando o boné de invisibilidade.
  • Leon: A cabeça de leão, morto por Heracles na guerra gigantes.
  • Mimas: Opunha-se a Hefesto/Vulcano. Morto por Hefesto sobrinho-neto com uma saraivada de ferro fundido, ou morto por Ares e roubado de sua armadura.
  • Oto do Aloadae: Opunha-se a Dionísio/Baco. Morto pelos sobrinhos Apolo e Heracles com flechas.
  • Palas: Morto pela sobrinha Atena.
  • Pelorus: Opunha-se a Ares/Marte. Morto por Ares no Olimpo.
  • Polibotes: Opunha-se a Poseidon/Netuno. Esmagado pelo sobrinho de Poseidon abaixo da ilha de Nisiros.
  • Thoon: Morto pelas moiras com clubes de bronze. 
  (NOTA: peço perdão novamente, pois informações sobre gigantes são muito escassas , nenhum site contem a informação necessaria.)
Tártaro

Na mitologia grega, o Tártaro é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir do Caos. As relações de Tártaro com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.
Da mesma forma que Gaia é a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro é a personificação do Mundo Inferior. Nele são encantadas as cavernas mais profundas e os cantos mais obscuros do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus crimes. Na Ilíada, de Homero, representa-se Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Ainda segundo a mitologia, nele são aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros titãs, enquanto que os seres humanos são lançados no submundo, chamado de Hades.
Enquanto, segundo a mitologia grega, o Submundo era o lugar para onde iam os mortos, o Tártaro tinha vários outros moradores. A mitologia diz que na época em que Cronos era o titã que governava o mundo, ele prendeu os Ciclopes no Tártaro. Zeus os teria libertado, para que o ajudassem na sua luta contra os titãs. Os titãs acabaram sendo derrotados pelos deuses do Olimpo, e foram aprisionados no Tártaro. Ainda segundo a mitologia, os titãs ficaram vigiados por enormes gigantes, cada um com 50 grandes cabeças e 100 fortes braços, chamados Hecatônquiros. Mais tarde, quando Zeus derrotou o monstro Tifão, filho de Tártaro com Gaia, também teria lançado neste mesmo poço d’água.

O Tártaro também é considerado o local onde o crime encontra seu castigo. Um bom exemplo é o de Sísifo, ladrão e assassino, condenado empurrar por toda a eternidade uma rocha ladeira acima, apenas para vê-la novamente descer com o próprio peso. No Tártaro também estava Íxion, o primeiro homem a derramar o sangue de um parente. Fez com que o seu sogro caísse num fosso cheio de carvões em brasa para assim evitar o pagamento do dote pela esposa. Seu castigo foi o de passar toda a eternidade girando uma roda em chamas. Tântalo, que desfrutava da confiança dos deuses, conversando e ceando com eles, dividiu a comida e os segredos divinos aos seus amigos. Sua punição pela traição foi ser mergulhado até o pescoço em água fria, que desaparecia sempre que tentava bebê-la para aplacar a enorme sede, além de ver logo acima de sua cabeça deliciosas uvas que, quando tentava colhê-las, subiam para fora de seu alcance.
Já para os romanos, o Tártaro é o lugar para onde são enviados os pecadores. Virgílio o descreve na Eneida como um lugar gigantesco, rodeado pelo rio de fogo Flegetonte, cercado por uma tripla muralha que impede a fuga dos pecadores. Nesta versão, o Tártaro é guardado por uma Hidra com 50 enormes faces negras, que se postavam diante dum portão rangente, protegido por colunas feitas de adamante (material supostamente indestrutível, similar ao diamante), tão duras que nada poderia cortá-las. No interior do Tártaro haveria um castelo com amplas muralhas e um alto torreão de ferro. Tisífone, a Fúria que representava a Vingança, é a vigia que jamais dorme no alto deste torreão, chicoteando os condenados.
No interior deste castelo haveria um poço que desceria até as profundezas da terra, no dobro da distância que há entre a terra dos mortais e o Olimpo. No fundo deste poço estriam os Titãs, os Aloídas, e muitos outros criminosos.